Em entrevista ao EGO, cantora fala sobre os bastidores de 'Não me Leve a Mal (Let me Live)', que chega ao mercado no próximo mês
Após o sucesso de "Fly", Wanessa Camargo está pronta para lançar um novo trabalho no mercado. Desta vez, os esforços se concentram no lançamento do clipe "Não me Leve a Mal (Let me Live)", que chega ao mercado no mês que vem. Gravado em estúdio e ao ar livre, em São Paulo, o clipe traz dança de rua e visual provocativo com couros, decotes e formas justas.
O cabelo, que está bem loiro, foi idealizado por Alê de Souza. "Foram criados três cabelos. O terceiro não deu muito certo, porque choveu e foi destruindo o cabelo", contou Wanessa. Mas nem os imprevistos com o tempo nem os pés destruídos por dançar um dia inteiro de salto alto tirou a alegria da cantora de fazer o vídeo. "É o melhor clipe da minha vida", sentenciou a cantora em entrevista ao EGO.
EGO - Nas próximas semanas, você lança o clipe "Não me Leve a Mal (Let me Live)". O que você destaca nesse vídeo?
Wanessa - Estou muito feliz com o resultado que a gente conseguiu. Na minha carreira, é um clipe totalmente novo, com uma linguaguem bem diferente. Tem foco na dança, na moda, no design. Ele não conta uma historinha como a música está falando, o meu jeito de cantar, de dançar já diz tudo por si só. É muito mais atitude. Para mim, é o melhor clipe da minha vida.
Quais suas inspirações para a dança e para o visual?
Wanessa - A inspiração foi basicamente a dança de rua, que eu fiquei um mês ensaiando para pegar o estilo. Depois fizemos uma coreografia (com o Anderson Couto, coreógrafo, e a Angel, professora de dança). Acho que consegui trazer essa linguaguem de dança de rua para o clipe. Não sou exatamente uma dançarina de hip hop, mas acho que consegui deixar o clipe com um movimento bem bacana.
E o visual? Disseram que seu topete estava parecido com o da Rihanna...
Wanessa - Elas sempre são referência porque a gente tem que se espelhar no melhor. Adoro a Beyoncé, a Rihanna, a Lady Gaga. Mas primeiro vimos o cenário, depois montamos o figurino e o Alê (de Souza) estava junto para montar o cabelo. Foram criados três cabelos. O terceiro não deu muito certo, porque choveu e foi destruindo o cabelo (uma das cenas foi gravada na rua, em frente ao Teatro Municipal, de São Paulo), mas foi muito legal.
Você não se importou com o imprevisto?
Wanessa - A chuva ficou linda, deu todo um acabamento.
E foi um dia inteiro dançando. É isso mesmo?
Wanessa - Começou às sete da manhã e o clipe tem dança o tempo inteiro, e eu com um salto gigantesco dançando. Meu pé foi ficando um horror. A sorte é que num segundo momento a coreografia era de tênis. Foi o que salvou um pouco. Tinha hora que eu queria chorar de dor, mas estava tão gostoso que respirava fundo e ia. No dia seguinte, parecia que tinha corrido uma maratona.
Você tem visitado redações esta semana. Como é a sua relação com a imprensa?
Wanessa - É ótima, claro que tem um ou outro que não são do bem, que usam a profissão para descontar a raiva da vida. Mas se você está na chuva é para se molhar, tem que saber como separar o que vai ser público do que é privado.
Você teve que apanhar para conseguir isso?
Wanessa - Eu me dou muito bem e agora sei lidar. Acho que tive que apanhar um pouquinho para poder lidar com isso. Aprendi mas tive alguns percalços. Tem aquela gente que é maldosa, que tira nota não sei de onde, faz aquela crítica desnecessária. Não te veem como um ser humano que tem família.
Beyoncé e a Rihanna podem estar vindo para cá. Você pensa em fazer algo com elas?
Wanessa - Jura? Que legal, mas nem estava sabendo.
Estou te perguntando da Beyoncé porque rolam boatos de que o Marcus (Buaiz, marido de Wanessa) vai abrir um bar com o Jay-Z (marido de Beyoncé e empresário de Rihanna). Isso é verdade?
Wanessa - Bom, aí é melhor você perguntar para ele. Não sei como ele quer se posicionar em relação a essas coisas. Não posso falar nada.
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